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Na Teia do Aranha #71 – Busquem Conhecimento

Antes tarde do que nunca!

Salve, povo! Em mais uma edição do “Na Teia do Aranha”, recupero um texto que já estava pronto faz tempo, mas foram tantos turbilhões nos últimos meses que, em tempos de calmaria, vale ler e refletir sobre. Confira a seguir e valeu!

Busquem! Busquem! Busquem!

Sim, depois de um longo e (nem tão) tenebroso inverno, volto a escrever alguma coisa por aqui no Na Teia do Aranha.

E como tinha prometido a vocês, observei as opiniões que deram sobre alguns temas para que refletisse neste espaço, sobre o que de melhor aconteceu no ano de 2016 (que era pra ter sido postado a um bom tempo, porém, outras questões foram ganhando prioridade nas discussões).

Num apanhado geral, as temáticas que mais saltaram aos olhos foram:

  • Desenvolvimento de AJ Styles na WWE;
  • Caminhada do NXT;
  • Falência e re-re-ressurreição (?) da IMPACT Wrestling;
  • Luta livre feminina;
  • Cruiserweight Division da WWE, etc.

Os temas são bem bacanas e poderia passar um bom tempo dissertando sobre, sem medo de ser feliz. Mas, diante destas temáticas, uma coisa me chamou a atenção, e não está em nenhum destes tópicos. Pelo contrário, está fora e raramente aparecerá. “Que tipo de assunto ficou de fora, Aranha? Hurr durr…”, alguém pode questionar.

Porém, antes de responder, apenas levantei um dado para nosso pensamento. Segundo consulta informal à Wikipedia, existem mais de 230 empresas promotoras de luta-livre dentre os países de língua inglesa e México. Isso sem falar nas 40 promoções sul-americanas do esporte – 5 delas sendo brasileiras.

Isso porque não entrei nas várias promoções europeias, africanas, da Oceania e asiáticas, o que poderia chegar, ou até passar, da casa de 1000 empresas que promovem disputas de pro-wrestling. Número louco, né?

Agora, se vocês perceberem lá em cima, foram citadas apenas 2 empresas, nesse universo de quase 1000. E, mesmo dentre as outras opiniões, a variância não foi além dessas duas. O que podemos constatar com isso, já emendando o alerta: estamos criando uma geração que é fã de WWE, fã de IMPACT Wrestling, mas não é fã de luta livre.

Não se sente nos discursos e opiniões de esmagadora maioria aquela curiosidade de usar a internet, dentre outros meios de pesquisa, pra achar outras promoções que façam combates legais, rivalidades bacanas, títulos interessantes e organização de qualidade. Ficam vendo só o que a FOX Sports e o Esporte Interativo proporcionam e ponto final.

A preocupação não paira em torno de se gostar ou não de WWE ou IMPACT Wrestling (gosto das duas, por sinal), mas nessa leniência, esse marasmo que toma conta da fanbase brasileira de luta livre, que só sabe usar 2, 3 empresas como parâmetro e se sentem os reis do conhecimento. Agora, vem aquela frase de efeito, mas que vale pra tudo: BUSQUEM CONHECIMENTO!

Se vocês já fazem isso, continuem a fazer. Se não fazem, tenho certeza de que, a partir do momento em que buscarem outras empresas de luta livre, não só o seu leque de opções de shows que poderá assistir aumentará, mas o modo como você verá o esporte mudará drasticamente, e pra melhor. Experimentem, permitam conhecer o novo e diferente que o pro wrestling pode oferecer.

Clicando aqui você confere o Na Teia do Aranha edição número 70.

Por Joao Aranha

Gosto de lutinha a um tempo. Escrevo sobre lutinha a um tempo. Comentei lutinha na TV por um tempo. Ídolo do Rato e do Izac Luna nas horas vagas.

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