Logo dos informes do Wall Street Journal sobre um affaire entre uma ex-funcionária da WWE com o dono da empresa, Vince McMahon, e John Laurinaitis, a empresa anunciou que começaria uma investigação interna para indagar o que aconteceu realmente. Mas ainda existia a dúvida sobre se McMahon receberia algum tipo de sanção logo do escândalo.
Segundo Dave Meltzer, do Wrestling Observer, nenhum castigo ou medida preventiva está planejada para McMahon ou Laurinaitis por agora. Está previsto que os dois compareçam no vestiário durante a filmagem de SmackDown desta sexta-feira. Aliás, a mentalidade dentro da WWE seria que vai continuar “tudo na mesma”. (Business as usual)
Durante a última edição do Wrestling Observer Radio, Metlzer especulou sobre o quem poderia ter vazado as informações para o Wall Street Journal. Ele acha que provavelmente foi um alto diretivo da WWE
“Tudo parece indicar que alguém dentro da Mesa Diretiva fez [o vazamento]. Então, tem 12 pessoas aí. Obviamente Vince não fez, assim que tem 11 pessoas que poderiam ter sido. Mas não temos essa resposta ainda, obviamente.”
Finalmente, Metlzer especulou sobre a possibilidade de que Vince seja expulso da empresa. Ele achou que seria muito improvável. Mas para Laurinaitis, o panorama não é tão positivo.
“CEOs mais poderosos que o Vince caíram por escândalos menores que esse. Mas tem uma galera na companhia que acha que Vince sobreviverá. Não tenho certeza sobre Laurinaitis, mas eu acho que Vince sobreviverá, sempre e quando o dinheiro da empresa não fosse utilizado para pagar [à funcionária].“
(…) “Mesmo se Vince não tem a maioria das ações da empresa, ele tem o voto maioritário dentro da mesa. Assim que eles não podem votar na expulsão do Vince, ele deveria desistir do seu posto sob a pressão fora da empresa. Por isso, ele atua como se estivesse “tudo na mesma””
O portal corporativo da WWE detalha os 12 membros da mesa diretiva de companhia. Entre seus membros mais importantes, temos o Vince; Nick Khan, presidente da empresa; Stephanie McMahon, quem recentemente saiu da mesa por motivos pessoais; e Paul Levesque, quem era o vice-presidente executivo.
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