Jerry McDevitt, um dos funcionários do corpo jurídico da WWE, informou que a suposta briga entre o dono da companhia, Vince McMahon, e o príncipe da Arábia Saudita, Mohammad Bin Salman Al Saud, nunca existiu.
Em um processo movido por dois ex-funcionários da WWE, constatava relatos de que este fato havia sido o real motivo para que colaboradores da empresa tivessem que ficar retidos no Oriente Médio por um dia, logo após a realização do PPV Crown Jewel
“Essas falsas alegações foram originalmente feitas em dois processos movidos por dois escritórios de advocacia diferentes. Depois que o Tribunal nomeou uma terceira empresa como consultora líder, a WWE forneceu aos três escritórios de advocacia fatos detalhados e específicos das pessoas com conhecimento real da situação, incluindo a alegação falsa sobre o avião”, disse Jerry à revista Forbes.
“Os dois primeiros escritórios de advocacia desistiram de seus processos para evitar moções de sanção, mas o terceiro optou por ignorar os fatos específicos que haviam sido fornecidos e, em vez disso, citou um ex-lutador descontente e sem nome, sem conhecimento dos fatos”, completou.
O que dizem os ex-funcionários
Segundo o CW-2, ex-lutador da empresa, cerca de 20 minutos após entrarem no avião, todos os tripulantes foram obrigados a deixar a aeronave.
Segundo ele, a pista estava repleta de policiais locais e todas as saídas estavam bloqueadas. CW-2 também contou em seu relato que, para entender o que estava acontecendo, foi conversar com Mark Carano, executivo da WWE e que acompanhava o grupo.
Mark, conta CW-2, lhe confessou que Vince e Mohammed Bin Salam haviam discutido feio em relação aos valores pagos pelos organizadores do evento a WWE. E que, por conta disso, o mandatário obrigou seus funcionários a cortar o sinal da transmissão do evento para toda a Arábia Saudita, irritando o príncipe e causando a retaliação.
CW-1, que não é lutador, mas era funcionário da empresa, contou em seu processo que a WWE pretendia receber cerca de 50 milhões de dólares da TV estatal saudita com o evento. Entretanto, os árabes pagaram cerca de 14 milhões de dólares, enfurecendo os mandatários da companhia.
Por fim, este ex-empregado também afirmou que alguns wrestlers e executivos da empresa com mais prestígio, como Ric Flair e Vince, conseguiram sair do país árabe em aviões particulares.
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